Desaparecida desde o dia 16, quando saiu de casa para comprar refrigerante, as buscas pela menina de 12 anos, na cidade de Campo Limpo Paulista, foi encontrada morta em um matagal no último dia 19.
Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) da cidade revelou que a menina morreu de traumatismo craniano. Ela foi encontrada por um jardineiro em um terreno próximo ao local em que ela desapareceu, a cinco quilômetros da casa em que morava com a família.
O episódio encerrou uma intensa rotina de buscas iniciada no fim da quarta-feira. Ela desapareceu por volta das 13h, quando deixou a casa dela rumo a uma mercearia. Uma funcionária do estabelecimento, que fica a 600 metros da residência da menina, confirmou que ela esteve lá na quarta-feira (16).
A família chegou a fazer buscas em bairros de Campo Limpo Paulista e de Francisco Morato. A polícia usou cães farejadores, mas não obteve sucesso. Quando o jardineiro encontrou o corpo, a polícia reconheceu a identidade da adolescente e passou a investigar o caso como homicídio.
Em entrevista à TV, o pai da vítima, Reginaldo de Oliveira, diz estar atordoado com a tragédia e que não sabe o que poderia ter causado o crime. O homem afirma que a família não tem desavenças com ninguém.
"Que a gente saiba, ninguém falou de nós. Eu sou super de boa, minha mulher também, minha família é bem estruturada. É do serviço para casa, ela não ficava na casa de ninguém. Então, não havia motivo para alguém fazer maldade conosco", relatou o pai da adolescente, disse Oliveira.
Reginaldo também afirmou que os pais tinham acesso aos perfis da menina nas redes sociais e conheciam o círculo de amizade dela, entre amigos e colegas de escola. Para ele, o crime não foi cometido por alguém próximo.
Ele também pede que o caso não seja esquecido. "A morte da minha filha não será em vão. Pelo que fizeram com ela e pela maneira como minha filha foi sepultada, não é justo que um monstro como esse fique impune".
O corpo da menina foi velado em um caixão lacrado no domingo (20). A Polícia Civil de Jundiaí investiga o caso.
(Fonte Correio Brasiliense)
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