Pouco mais de uma semana da morte da cantora Paulinha Abelha da Banda de Forró sob condições ainda não esclarecidas, alguns laudos apontaram para a presença de fármacos usados para redução de peso.
A repercussão da morte de um artista de grande destaque do cenário musical reaquece o debate a respeito de fórmulas de emagrecimento e a avisa praticamente logo após a divulgação dos laudos, divulgou cerca de 100 substâncias proibidas, algumas delas ainda disponíveis para compra na internet.
É possível que profissionais qualificados ou não tenham prescrito alguns ou todas as substâncias encontradas no corpo da cantora. Se responsáveis pela morte da artista o profissional que comprovadamente indicou o seu consumo após o devido processo legal poderá ser enquadrado no delito de Homicídio previsto no Ar. 121 do código penal, com pena de reclusão de seis a 20 anos.
É possível, também, a condenação no art. 132 (CP), que trata de Periclitação de Vida ou Saúde, com pena de detenção, de três meses a um ano.
Se ainda for notado pela justiça que a finalidade de quem prescreveu foi obter vantagem ilícita pode haver condenação por estelionato.
Muito ainda tem a ser investigado, mas muito ainda deve ser feito para que substâncias não permitidas deixem de ser prescritas e principalmente vendidas na internet sem receita ou fiscalização.
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