Segundo informações do portal G1 a filha do mecânico que foi morto durante uma emboscada em Jundiaí (SP), em junho de 2020, relatou indignação após os acusados serem condenados a oito anos de prisão por homicídio qualificado em regime semiaberto, durante o júri realizado na quinta-feira (17).
A vítima, Daniel Antônio Munhoz Galvão, de 48 anos, foi encontrada morta em uma área de mata da cidade. Ele era considerado amante da acusada, Gislaine Felipe, que praticou o crime junto com o marido, Gilvan dos Santos Martins.
Foram oito testemunhas ouvidas no júri, sendo cinco comuns e uma do assistente de acusação. Ao g1, a filha de Daniel, Maria Isabela Galvão, de 21 anos, contou que foi uma vitória para a família, porém, nada compensa a falta que o pai faz na vida dela.
"É uma vitória para a gente, mas jamais vamos conseguir comemorar. Eles destruíram a vida dele e vão ter o direito de viver em regime semiaberto. Não conseguimos comemorar nunca. Ao meu ver, como filha, é um crime muito brutal, muito egoísta para ter um desenvolvimento assim."
Maria Isabela lembra que o pai sempre foi muito presente e apoiava todos os seus sonhos. Mesmo que os dois não morassem na mesma casa, eles se viam com frequência e tinham combinado um jantar um dia antes da morte de Daniel.
"Ele foi incrível, de verdade. A gente era muito próximo e tinha uma conexão com tudo. Eu sempre fui a garotinha dele. Viver sem ele é muito difícil. Todas as vezes que eu queria meu pai do lado eu não vou ter mais. Era o meu maior incentivador."
O advogado de Daniel, Matheus Silveira Pupo, informou que "serão interpostos recursos visando agravar a pena dos réus".
O g1 tentou contato com a Defensoria Pública, que representou Gilvan no julgamento, e também com o advogado de Gislaine, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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