Em entrevista ao portal de notícias G1, o empresário que ajudou a resgatar a bebê de um ano que morreu atropelada em casa, na noite de sexta-feira (11), em Jundiaí, depois que engatinhou até o quintal no momento em que a mãe chegou com o veículo, afirmou que a situação foi uma fatalidade.
O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, na direção de veículo automotor. Ao g1, Michel Rota contou que havia acabado de prestar serviço em uma residência do mesmo condomínio e estava indo embora.
“Foi quando me deparei com o desespero dos pais, e voltei para ajudar. Tiramos força só Deus sabe de onde para arrombar o portão. Acredito que o instinto de pai falou mais alto. Ambos os pais eram muito cuidadosos com a filha, a casa tem proteção desde a piscina até os portões, infelizmente foi uma fatalidade”, conta.
De acordo com o boletim de ocorrência, o pai estava com a criança no colo, com sangue e ferimentos na cabeça. Conforme o relato, o homem pediu que a família fosse levada ao hospital. Pai e mãe estavam em choque.
Em seguida, Michel pegou o carro e foi ao hospital com a família e a vítima. Na unidade de atendimento, o óbito foi confirmado. Segundo o registro, a bebê estava com o pai quando, por um descuido, engatinhou até o quintal, quando a mãe chegou.
“Na delegacia, minha esposa ficou com a mãe tentando acalma‐ lá, até que chegasse algum parente mais próximo. Nesse meio tempo ela foi nos mostrando vídeo da menina, inclusive do dia do acontecido, uma menina linda. Que Deus dê o conforto aos pais. Acabei me envolvendo e tomando esta dor para mim também”, lamentou a testemunha.
O corpo da criança foi cremado no fim de semana. O caso também é investigado pela Polícia Civil.
(Fonte G1)
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