Nos dois primeiros meses de 2022, a Polícia Civil da Grande São Paulo registrou sete casos de pessoas vítimas do que vem sendo chamado “golpe do Tinder”. Dessas sete, três acabaram morrendo.
Os bandidos atraem as vítimas por meio de conversas por aplicativos de namoro, marcam encontros e ao vivo eles assaltam e sequestram as vítimas.
Dos sete casos, quatro foram registrados na Brasilândia, na Zona Norte da Capital. O restante: um na região do Jaguaré, na Zona Oeste, e um em Itaquaquecetuba, região localizada na Grande São Paulo.
“Ao todo, 13 suspeitos dos crimes foram capturados pelas Polícias Civil e Militar por participarem do esquema”, informou a entidade em nota, completando ainda que os investigadores acreditam que este número pode ser bem maior. Isso porque existem pessoas vítimas dos golpes que ficam com vergonha ou medo e, por isso, não fazem boletins de ocorrência.
Das sete vítimas do “Golpe do Tinder”, três foram na última quarta denunciar o crime à Divisão Antissequestro da cidade de São Paulo. Segundo essas pessoas, elas foram prestar depoimento após terem sido atraídas em trocas de mensagens por aplicativos.
“As vítimas conhecem os criminosos, que se mostram interessados em namoros ou relacionamentos e marcam encontros”, detalha a Polícia Civil, relatando ainda que, na realidade, a vítima é atraída para uma emboscada, onde é sequestrada ou assaltada.
Por conta destes crimes, a Polícia Civil divulgou um comunicado relatando que a recomendação é marcar encontros amorosos em locais públicos e com um grande fluxo de pessoas, diminuindo assim as chances de ficar em apuros durante essas reuniões supostamente amorosas.
(Fonte Brasil 123)
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