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Com falta de pás, galochas e capacetes, Corpo de Bombeiros do RJ manda comprar itens básicos com urgência para continuar as buscas em Petrópolis






Um documento interno do Corpo de Bombeiros revela a falta de materiais para a atuação dos militares no resgate a vítimas do temporal em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.


Na quinta-feira (17), o diretor-geral de Apoio Logístico, Márcio Luís Silva Inocêncio, pediu a compra dos equipamentos de salvamento. Entre os pedidos estão galochas, capacetes, luvas, lanternas, enxadas, pás e baldes.


A informação foi publicada pelo site UOL.


O pedido foi feito em caráter “emergencial”, “em virtude da decretação do Estado de Calamidade Pública provocado pelas fortes precipitações ocorridas em toda região, e que tem sido repercutido ostensivamente pelos meios de comunicação”, diz o texto.


Na sexta-feira (18), a corporação informou que abasteceu “a operação de buscas a vítimas das chuvas em Petrópolis com equipamentos de proteção individual para reforçar as operações. São capacetes, luvas, lanternas, óculos, entre outros”.


Na sexta-feira (18), um voluntário cavava sozinho no alto do Morro da Oficina para achar corpos (veja no vídeo acima).


A força e a obstinação chamavam atenção e indicavam que ele tinha parentes ali. Mas na verdade, Rafael sequer conhece pessoas na localidade. Ele simplesmente se comoveu com a dor de quem perdeu tudo e foi tentar achar corpos.


"Não tenho parente ali não. Sou voluntário. E estou ali porque o cheiro está forte. Tenho certeza que tem alguém ali. O coração tá queimando dizendo que tem alguém ali", disse o voluntário.


Outra cena marcante da tragédia foi a de Gizelia de Oliveira Carminate, de 36 anos, usando uma enxada para cavar a lama e tentar encontrar parentes soterrados.


Na quarta-feira (16), a agonia se transformou em dor: a moradora de Juiz de Fora (MG) recebeu a confirmação de que a filha, Maria Eduarda Carminate de Carvalho, de 17 anos, tinha tido o corpo reconhecido.

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