Cenário de guerra se instaurou em Capitólio, Minas Gerais, após tragédia no inicio desta tarde, com a queda de um talude que se desprendeu de um cânion. As buscas pelas vítimas que estavam nas três lanchas afetadas ainda estão em curso e não se sabe quantas pessoas morreram na tragédia.
Os bombeiros confirmam 15 feridos e um óbito, mas testemunhas garantem que há mais mortes. A Marinha foi procurada mas ainda não confirma nenhuma informação.
Trabalhando com transporte de lancha há seis anos, Rovilson Teixeira, está a caminho do hospital para visitar o sobrinho que estava em uma das embarcações, disse à reportagem do jornal O Tempo que nunca viu nada igual acontecer na região: “Eu tinha acabado de sair de lá. Estamos todos atordoados, ninguém sabe quantas vítimas, mas já adianto que não teve nem uma nem duas, mas muitas mortes. Tem muita gente machucada. A região está cheia de ambulâncias que vieram de outras áreas para buscar as vítimas, mas ninguém ainda dá conta do tamanho da tragédia aqui”.
O sobrinho dele é Romildo Teixeira Júnior, de 32 anos. Ele pilotava uma das embarcações quando a pedra se desprendeu. “A pedra caiu do lado da lancha dele, mas ela virou por causa da onda que se formou. Quando a pedra caiu, arremessou muita gente”, conta Rovilson. A vítima tinha saído de Escarpas e é um piloto também com experiência de seis anos no ramo. Ele foi encaminhado ao hospital de ambulância, com dois cortes na cabeça, mas lúcido. “Minha filha o acompanhou até a ambulância e ele entrou bem, conversando”, disse Rovilson.
(Fonte O Tempo)
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