Na última terça-feira (11), o governador de São Paulo, e presidenciável, João Doria (PSDB), anunciou, em entrevista coletiva realizada em Monte Aprazível (SP) novas medidas restritivas para eventos com grandes aglomerações. O objetivo, segundo ele, é conter o avanço da variante ômicron, com alta de casos no estado e em todo o país.
“Grandes aglomerações não são recomendáveis. O Comitê Cientifico do Estado de São Paulo já expressou essa deliberação. Amanhã teremos a coletiva de imprensa no Palácio com novas informações. Hoje à tarde o Comitê Científico se reúne e amanhã pela manhã nos passarão as informações recomendadas”, disse Doria.
Não há nenhuma indicação de restrições ao comércio e ao setor produtivo do agronegócio e da indústria, de acordo com Doria.
“Quero tranquilizar o comércio e o setor de serviços. Não há nenhuma recomendação de restrições que poderiam ser implementadas. Há sim cautela e uma recomendação expressa para que as pessoas usem máscaras todo o tempo. Usar máscara é estar protegido para essa quarta onda da ômicron. Portanto, a utilização de máscara é fundamental”, disse.
O governador ressalta que a variante Ômicron do coronavírus é a mais poderosa de transmissão da história e as novas medidas restritivas em SP pretendem combater o avanço da doença. “Conversei com alguns médicos infectologistas. Médicos com 40, 45 anos de profissão nunca viram e nunca tomaram conhecimento de uma cepa com a capacidade de transmissão como essa ômicron. Isso vai exigir, repito, um cuidado, atenção e acompanhamento diário”, disse Doria.
São Paulo cancela Carnaval de Rua 2022; blocos e Ambev (ABEV3) se manifestam
A prefeitura de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (6) o cancelamento do carnaval de rua na cidade por causa do avanço da covid-19, após a chegada da nova variante Ômicron. Antes, três entidades de blocos de carnaval e a patrocinadora, a Ambev (ABEV3), já haviam se manifestados sobre o evento.
No documento do manifesto público, denominado como “Te Amo São Paulo, mas não vou fazer seu Carnaval…”, as entidades informaram que não iriam sair às ruas mesmo que a festa fosse autorizada. Por sua vez, a patrocinadora do evento, a Ambev, havia informado que a “saúde das pessoas deve vir em primeiro lugar”.
A manifestação das três entidades mais a Ambev, que havia oferecido à cidade R$ 23 milhões pelo patrocínio do evento, aconteceu antes mesmo da definição sobre o carnaval pela prefeitura de São Paulo.
O prefeito Ricardo Nunes anunciou a decisão final após a reunião com os representantes da Vigilância Sanitária e da Secretária Municipal de Saúde. Apesar do cancelamento, Nunes manteve os desfiles da escolas de samba de SP no Sambódromo do Anhembi, que devem acontecer nos dias 25, 26,27 e 28 de fevereiro. Mas os desfiles só poderão ocorrer se a Liga aceitar os protocolos sanitários e as novas medidas restritivas em SP a serem anunciadas.
(Fonte Suno Notícias)
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