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Por dívida com o INSS, estádio do Paulista de Jundiaí vai a leilão


Distante dos dias de glórias, o estádio Jayme Cintra, palco histórico da região de Jundiaí, que recebeu o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, irá a leilão pela terceira vez em cinco anos. O local é propriedade do Paulista.  


O pregão será aberto na próxima sexta-feira e o lance mínimo é de pouco mais de R$ 35 milhões, valor pelo qual a área está avaliada. Em duas oportunidades em 2017, o estádio foi a leilão, em abril e novembro, mas acabou não recebendo nenhum lance. 



Desta vez, a venda pública é motivada por uma dívida do Paulista no valor de R$ 1,3 milhão com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A venda visa dar ao credor uma garantia de pagamento.


A realização do leilão foi determinada pela 2ª Vara Federal de Jundiaí e o pregão será exclusivamente online, com uma primeira etapa programada para iniciar nesta sexta-feira. Caso não seja arrematado até o dia 22 de novembro, o estádio volta a entrar em um segundo leilão cujo lance inicial equivale à metade do valor pelo qual o espaço está avaliado, ou seja, cerca de R$ 17,5 milhões.


Inaugurado em 1957, o estádio Jayme Cintra foi palco de momentos históricos da história do Paulista, como a primeira partida da final da Copa do Brasil de 2005 e jogos da Libertadores do ano seguinte. O maior público registrado no estádio foi em 1969, quando o Santos de Pelé venceu o Galo de Jundiaí por 2 a 1, sob o olhar de mais de 22 mil torcedores. Atualmente, a capacidade do estádio é de 13 mil pessoas.


A crise enfrentada pelo Paulista na última década levou o clube a uma série de rebaixamentos até chegar à quarta e última divisão estadual, da qual o Galo faz parte atualmente. Os problemas financeiros levaram o clube a rifar uma medalha do título da Copa do Brasil para pagar dívidas.


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