O Ministério Público instaurou um inquérito para apuração de danos ao meio ambiente que teriam sido praticados pela concessionária Voa São Paulo, que administra o Aeroporto de Jundiaí (SP).
Conforme apurado pela TV TEM, o promotor Claudemir Battalini questionou a Voa São Paulo por não ter apresentado detalhes da cópia do contrato de concessão da área e a permissão de uso do terreno, incluindo a área onde está instalada a Mata Ciliar. O MP também pede para que a concessionária apresente licença emitida pela Cetesb e um auto de vistoria do Corpo de Bombeiros.
Na área, o corte da vegetação e a cópia das matrículas envolvendo áreas da prefeitura, que fazem parte das áreas utilizadas pelo aeroporto, já começaram a ser providenciadas. O promotor relatou no inquérito que é importante que as atividades de limpeza da área em que está instalada a associação sejam paralisadas para evitar impactos negativos aos animais que estão em reabilitação.
No dia 7 de junho, a Voa-SP apresentou documentos que já tinham sido pedidos pelo MP no mês anterior, mas a promotoria pediu mais detalhes. Agora, a Voa SP tem 30 dias para responder a promotoria. Em nota, a assessoria da Mata Ciliar informou que as tratativas com a concessionária estão sendo feitas apenas na Justiça.
Fonte: G1.
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