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Mulher vestida de enfermeira é presa tentando levar bebê recém-nascido de maternidade

Uma mulher foi presa suspeita de tentar levar um bebê recém-nascido da maternidade de um hospital de Curitiba, na segunda-feira (12), segundo a Polícia Militar (PM). A suspeita foi abordada na recepção da unidade, com a criança no colo.

O caso aconteceu por volta das 18h no Hospital do Trabalhador. A mulher que foi presa tem 23 anos, de acordo com a PM.

A polícia informou que a jovem estava usando roupas de enfermeira e conseguiu chegar até a maternidade. Em seguida, ela foi até um dos quartos, onde estava a mãe da criança, e falou que levaria o bebê para fazer exames.

Ainda de acordo com a PM, a mulher tentou sair por uma das entradas do hospital, mas foi parada por uma equipe da instituição, que percebeu que ela não usava pulseira de paciente. Na sequência, a polícia foi acionada.

A suspeita foi presa e levada para a Central de Flagrantes de Curitiba. Conforme a polícia, em um primeiro momento, ela disse que teria sofrido um aborto e precisava de outra criança.

Em depoimento à Polícia Civil a mulher disse que sofreu um aborto em junho e que iria pegar a criança para dizer que era dela. A suspeita disse que engravidou em janeiro e que sofreu um aborto em 27 de junho, mas que não chegou a contar para nenhum familiar ou amigo sobre a perda da criança.

"Eu ia dizer que nasceu, alguma coisa assim. Eu fiquei muito desesperada. Eu não sei o que passou pela minha cabeça.", afirmou em depoimento na Central de Flagrantes.

A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar quem é a mulher que compraria a criança.

Marido não sabia do aborto 

O marido dela também foi ouvido pela polícia e confirmou que não sabia que a esposa tinha sofrido um abordo. "Estava todo mundo esperando por essa criança que eu perdi, e eu não quis contar pra ninguém", disse.

Segundo a Polícia Militar, no entanto, ela chegou a afirmar anteriormente, no momento em que estava sendo presa, que venderia a criança à uma vizinha. Ao ser questionada sobre a primeira informação prestada aos policiais, a mulher alegou que contou a história porque estava nervosa.

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