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'Deixou felicidade e vontade de viver', diz amigo de ex-rainha do carnaval de Jundiaí morta por Covid-19

O tradicional carnaval de Jundiaí (SP) perdeu uma de suas estrelas nos desfiles com a morte de Isabel Cristina Barbosa, que não resistiu às complicações da Covid-19 e morreu no último domingo (13), em um hospital da cidade.

Eleita rainha do carnaval da cidade por duas vezes, Isabel viveu o carnaval desde a infância, conforme explica ao G1 Everson Bellato, dirigente da escola de samba Leões da Hortolândia, pela qual Isabel brilhou por mais de 15 anos.

"Eu conheço a Isabel desde antes dela vir para a Leões. Ela começou no samba na ala das crianças. Sua mãe foi passista, fazia malabares e, em 2003, ela foi rainha de bateria da escola de samba Cai-cai", explica.

Isabel ganhou pela primeira vez o título de rainha do carnaval de Jundiaí em 2004. No ano seguinte, ingressou na recém-fundada Leões da Hortolândia e foi a primeira rainha de bateria da história da agremiação.

Em 2007, conquistou pela segunda vez o título de rainha do carnaval de Jundiaí e, recentemente, ganhou o título de eterna madrinha da escola de samba, da qual ainda era integrante.

Internada com Covid-19 no dia 9 de junho deste ano, Isabel ficou quatro dias na UTI de um hospital em Jundiaí, não resistiu às complicações da doença e morreu aos 42 anos.

Solteira, ela não tinha filhos. Para Everson, Isabel deixa um grande legado ao carnaval de Jundiaí.

"Foi um choque para mim e todos na escola. Ela sempre recebia e tratava todo mundo muito bem. Tinha um coração enorme. Ela começou junto com a gente e deixou conosco sua felicidade e vontade de viver. A recepção dela, sempre sorrindo para todos, é uma coisa que vamos guardar para toda a vida e ter como lição. Jundiaí toda gostava dela", finaliza.

Isabel foi sepultada no domingo (13), no cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí. A escola de samba Leões da Hortolândia divulgou uma nota de pesar em suas redes sociais.



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