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Funcionários da LG em SP vivem apreensão por futuro incerto com fim da divisão de celulares: 'faltou consideração'

Segundo informações do G1 após meses de rumores, a confirmação, nesta segunda-feira (5), de que a LG vai encerrar globalmente a divisão de celulares da marca fez com que trabalhadores da fábrica em Taubaté (SP) passassem a viver em momento de apreensão, de acordo com o relato de um trabalhador ao G1.

Apesar de anunciar o fim da produção de celulares, a empresa sul-coreana não informou o que pretende fazer com os cerca de 400 dos 1 mil funcionários que atuam na produção de celulares na planta. A LG informou que vai negociar ações para minimizar os impactos.

O funcionário relata que a tensão pelo futuro incerto tomou conta de generalizada entre os demais setores.

"A ansiedade está bem alta. Tem pessoas ficando afetadas na parte psicológica e emocional, várias delas indo em médicos e com medo de perder plano de saúde, ainda mais neste momento. Muita gente adquiriu financiamento recentemente e fica preocupada", relata.

Outro ponto que foi uma surpresa para o trabalhador, que está na empresa há cerca de dez anos, foi a estimativa de impacto com a saída da empresa do mercado de celulares.

"Internamente, os celulares são tratados como carro-chefe, então existe um medo que o impacto pode ser maior que 400 empregos. O que queremos do sindicato é que qualquer negociação incluísse também funcionários de notebooks e monitores. Sabemos que a fábrica só tem planos para até início do segundo semestre nestes setores. Por isso existe um temor de que a fabricação desses produtos possa ser transferida para Manaus".

Fonte: G1.

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