Segundo o presidente da da Afub (Associação dos Fabricantes de Urnas do Brasil), Antônio Marinho, pode começar a faltar caixões em breve no Brasil, de acordo com Antônio, a matéria-prima usada na fabricação das urnas já está em falta.
Conforme dito em entrevista, as fábricas brasileiras de caixões produziam cerca de 100 mil unidades a cada mês. Com a chegada da pandemia de Covid-19, a produção aumentou em aproximadamente 20%. “Poderíamos até dobrar [essa porcentagem], mas não tem como fazer isso sem a matéria-prima”, lamentou Antônio.
Segundo Marinho, já falta matéria-prima para as fábricas. "[Estão em falta] Principalmente o MDF [painel de madeira], o TNT [tecido não tecido, feito de polipropileno] e o aço. Esses produtos sumiram do mercado", ele diz.
No comunicado enviado às funerárias, na quinta-feira, a Afub elencou os 15 principais materiais que se usam para fabricar os caixões e o percentual de aumento que os itens tiveram. Segundo a associação, a embalagem de papelão aumentou em 308%, a espuma em 160%, e as ferragens em 144%. De acordo com Antônio Marinho, o preço dos caixões também aumentou em 20%, desde o começo da pandemia.
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