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Julho, mês dos heróis: socorristas e a missão de salvar vidas



O mês de julho tem diversas celebrações e entre elas, o dia do socorrista, 11 de julho. Apesar da data já ter passado, o trabalho desses heróis acontece todos os dias e merece a devida homenagem. A equipe de socorristas do 192 de Campo Limpo Paulista é composta por cerca de 40 funcionários que atendem toda a população.

De acordo com a coordenadora do 192, a enfermeira, Adriana Inácio Lacerda - também socorrista há 13 anos - o trabalho do socorrista é intenso e com a Pandemia do Coronavírus as dificuldades dobraram. "Enfrentar as rotinas de ser uma socorrista não é fácil. Neste período em que vivemos as roupas de EPIs, de uso obrigatório, são umas das mudanças que dificultaram ainda mais, mas seu uso é imprescindível", frisou a enfermeira Lacerda.

Outro obstáculo do dia a dia da profissão é o acesso às casas, que em muitas vezes não têm acessos facilitados. "Escadas, corredores estreitos, descidas e subidas. Manusear a maca nesses locais é um outro desafio que nos desdobramos para conseguir. Tem que usar a criatividade e colocar acima de tudo a segurança do paciente", disse Adriana.


Sobre a missão de ser socorrista, a coordenadora Adriana, que também sai às ruas, diz que a maior gratificação da profissão está em salvar vidas. "Nossa profissão é cheia de altos e baixos, mas quando você vê aquele paciente que necessitou do serviço, são e salvo, é uma sensação inexplicável de dever cumprido", destacou.

Para Geraldo Lucindo Alves, que trabalha há 13 anos como socorrista, o amor à profissão é um dos principais fatores para ingressar neste tipo de trabalho. "É preciso gostar muito do que faz, pois exige muita dedicação." Esse é o mesmo pensamento de Jones Pazini Bonfim, socorrista há 9 anos. "Conseguir salvar vidas, ver que a pessoa está bem nos faz ganhar o dia", afirmou Pazini.

INVESTIMENTO - Com a crise da Covid-19, a Prefeitura investiu aproximadamente R$ 14 mil em melhorias nas ambulâncias do Hospital de Clínicas - que também atendem ao serviço 192 - para melhor atender as necessidades da população. Agora, três ambulâncias fazem o suporte avançado com características de veículos UTI.


As modificações consistem na adaptação de tomadas e bateria para o funcionamento dos equipamentos de urgência. A pandemia exigiu as adequações por conta das transferências de pacientes intubados, devido a falta de ar, sintoma grave da Covid-19.



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